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17 de Setembro - Dia Mundial da Segurança do Paciente

 

 

Quem procura um hospital, normalmente, busca tratar um problema de saúde. No entanto, algumas situações durante o atendimento podem piorar a saúde dos pacientes, causando lesões, maior tempo de internação, aumento de despesas e até a morte.

 

Por isso, a segurança do paciente é um assunto levado extremamente a sério, tanto que a Organização Mundial de Saúde (OMS) celebra, em 17 de setembro, o Dia Mundial de Segurança do Paciente.

 

O objetivo é chamar atenção para eventos adversos e não intencionais que tenham como resultado danos desnecessários ao paciente. Em outras palavras, a meta é reduzir atos inseguros no cuidado e assistência aos hospitalizados. Ou ainda, como define o médico infectologista da Santa Casa e Presidente do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), Dr. Daniel Márcio Elias de Oliveira, são atitudes necessárias para a criação de uma cultura de segurança no dia a dia hospitalar.

 

“O hospital precisa ser um local seguro para o paciente. Faço uma comparação com o avião. Quando você entra em um, espera chegar rápido, com conforto e, principalmente, em segurança. Na assistência, é a mesma coisa. Precisamos adotar medidas simples, que vão permitir ao paciente enfrentar apenas a patologia que o trouxe até aqui”, comenta o infectologista.

 

Núcleo de Segurança

Desde 2013, a Santa Casa conta com o Núcleo de Segurança do Paciente, grupo formado por médicos do SCIH e enfermeiros do setor, além da participação de profissionais da Educação Permanente. O trabalho da comissão é dar apoio aos funcionários dos demais setores para que as situações de perigo sejam identificadas - e resolvidas.

 

“Nosso papel é minimizar danos e efeitos adversos. Quando acontecer, que possa ser o mais leve possível e sirva de aprendizado para não se repetir. É um trabalho que deve ser realizado todos os dias e por todos. O paciente, ao chegar, precisa receber um olhar de prevenção de possíveis riscos. A família e o próprio internado também tem um papel fundamental na preservação de um ambiente seguro,  seguindo as instruções das equipes de saúde, por exemplo. Queremos vê-los se recuperando e voltando para casa”, completa Dr. Daniel.

 

Metas

A Santa Casa coloca em prática as metas de segurança estabelecidas pelo OMS. Conheça quais são:

  1. Correta identificação do paciente: tornar visível o nome, data de nascimento e outros dados que individualizem o paciente (nome da mãe).
  2. Comunicação efetiva entre profissionais de saúde: evitar que informações erradas ou incompletas sobre detalhes da saúde do paciente (alergias, doenças existentes) sejam passadas de um setor para outro ou na troca de plantão.
  3. Segurança dos Medicamentos: observar os processos de conferência nos setores envolvidos (Médicos, Enfermagem, Farmácia), rastreando possíveis erros de prescrição.
  4. Segurança Cirúrgica: verificar a lista de procedimentos cirúrgicos, observando alguns aspectos. Exemplo: qual tipo de cirurgia será feita, qual o membro a ser operado, etc.
  5. Higiene das mãos: fundamental para evitar contaminações e infecções.
  6. Redução do risco de quedas e lesão por pressão: mudança de decúbito (posição do corpo), avaliação de pacientes com potencial risco de queda e adoção de colchões especiais (evitam as chamadas escaras, feridas causadas pelo longo tempo de permanência na mesma posição).