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Parte da equipe de Enfermagem da Santa Casa de Jahu passou por um treinamento nesta quarta-feira, 5 de fevereiro. A capacitação, realizada nos períodos da manhã, tarde e noite, foi realizada por profissionais da Vigilância Epidemiológica do município em parceria com o setor de Educação Permanente do hospital. Ao todo, 60 enfermeiros participaram das atividades.

 

O treinamento contou com demonstrações práticas sobre a coleta Swab (pronuncia-se sûab). O instrumento, parecido com um cotonete, é utilizado para coletar amostras biológicas de pacientes, que são enviadas para análises laboratoriais. É dessa maneira que se faz o diagnóstico de casos suspeitos de doenças, como Influenza e Coqueluche, por exemplo. Nesses dois casos, o material era colhido pelas enfermeiras da Vigilância Epidemiológica de Jaú. No entanto, a partir deste ano, a orientação é que a própria equipe de enfermagem do hospital faça esse procedimento, agilizando o processo.

 

“A Enfermagem já é capacitada para utilizar o Swab. Nós só viemos tirar algumas dúvidas pontuais, para eles terem mais segurança na hora de começar a fazer”, pontua Ingrid Moreira, enfermeira da Vigilância Epidemiológica. Segundo ela, a mudança na forma de agir integra um plano preventivo, pensado caso a cidade enfrente nova epidemia de Influenza ou o aparecimento de casos do Coronavírus, doença que pode ser diagnosticada por meio do exame Swab.

 

“O treinamento foi muito importante porque os enfermeiros receberam informações gerais de ação e prevenção e como lidar com supostos casos do Coronavírus, uma situação muito recente para todos. Nosso papel é auxiliar na atualização e qualificação dos profissionais de saúde do hospital, o que reflete diretamente no atendimento às necessidades da população, analisa Andrea Storti, enfermeira do setor de Educação Permanente da Santa Casa de Jahu.

 

As doenças de notificação compulsória também tiveram espaço durante o encontro. O objetivo era relembrar o modo correto de preenchimento das Fichas de Notificação, ferramenta que permite traçar a realidade epidemiológica das cidades. O documento é preenchido pelas unidades de Saúde e encaminhado à Vigilância municipal.

 

“A Vigilância precisa conhecer as doenças em circulação, onde precisa combater, ou onde investir na prevenção. O ideal é que conseguimos agir para a população não ficar doente, mas, se ficar, o hospital deve estar pronto”, resume Ingrid, falando sobre os objetivos da capacitação.