Manutenção Clínica da Santa Casa de Jahu, tecnologia e cuidados para salvar vidas

A engenharia clínica teve início no anos de 1960 nos Estados Unidos, quando engenheiros foram incentivados a entrar nos hospitais e clínicas para manutenção das novas tecnologias de cuidado à saúde. Já no Brasil, a engenharia clínica começou a crescer no início dos anos 1990.

Com o avanço da tecnologia, os equipamentos utilizados nos hospitais vem se tornando cada vez mais modernos e complexos. Assim, fica cada vez mais evidente a importância de um setor responsável por prover um sistema de automação eficiente, para fazer o uso correto destes equipamentos e evitar desperdícios, subutilização e acidentes, e a manutenção clínica é o setor responsável por essas ações.

Conforme especificação do American College of Clinical Engineering (ACCE), o engenheiro clínico é responsável por relacionar e desenvolver os conhecimentos de manutenção e de gerenciamento às tecnologias da saúde, com o objetivo de melhoria nas condições e cuidados aos pacientes. Dessa forma, o engenheiro clínico atua como responsável pela prevenção de falhas, e também nas ações de correção dos equipamentos.

Segundo o gerente de área técnica da Santa Casa de Jahu, Ed Mário Capelo, “o hospital possui hoje milhares de equipamentos médicos em todos os setores do hospital, desde um pequeno aferidor de pressão utilizado no Pronto-Socorro, até o moderno tomógrafo de 64 canais do Centro de Imagem e o setor de manutenção clínica faz a gestão de equipamentos, manutenção preventiva, calibragem e cuidado com aparelhos médicos.”

Todos esses equipamentos médicos são verificados regularmente para garantir que estejam funcionando corretamente e sejam seguros para os pacientes, por isso, o setor de manutenção clínica é vital para a eficiência, produtividade e segurança de um hospital.

“Os profissionais do setor garantem a manutenção do parque instalado, levantando as necessidades, realizando o recebimento e a manutenção de equipamentos”, completa Ed Mário.